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domingo, 12 de setembro de 2010

A moça da Torre - Parte II



Mal o sol se levantou e eu já estava tomando o desejejum na estalagem. A conversa com o barman foi a isca perfeita para me fazer acordar cedo depois de uma noite que nem sabia se iria encontrar o que comer ou uma cama decente. Depois da refeição, meu vigor já havia se reestabelecido e já era hora de partir.

O amigável barman, que também era dono da estalagem, estava alimentando meu cavalo logo que saí para a varanda.  Agradeci pelo cuidado com meu companheiro de viagens e dei um pagamento extrapela gentileza antes de seguir em direção à torre. Já estava mais do que na hora da ação.

Quando saí da estalagem, a cidade nem parecia a balbúrdia da noite atenrior. Um silêncio completo

 Já era possível ver a Torre logo depois da primeira planície depois da estalagem. Daquela distância não dava pra saber se aquela torre negra era feito de ferro ou concreto. A construção era imponente. A torre parecia ter a forma de uma catedral gótica, com diversas gárgulas de pedra, em posições como se estivessem espreitando cada visitante que se atrevesse a retirar a garota de seu cativeiro.

À medida que eu ia me aproximando, era possível perceber que a terra ao redor da torre era totalmente estéril, sem qualquer tipo de plantação. Era estranho como a terra sem vida coberta com um solo rochoso formava um círculo perfeito, tendo a torre como o centro. Não pude medir o diâmetro, mas acho que dava mais ou menos uns 150 metros.

Enquanto eu rodeava aquele círculo estranho, pude perceber que havia algumas peças de armaduras esplhadas em todo aquele ambiente desolador. Elmos, escudos, armas dos mais variados tipos como machados e espadas. Encontrei até umas duas Palavras naquele cemitério de armaduras, coisa que vou me deixando cada vez mais preocupado. Mesmo sendo de manhã, a atmosfera dali era calma até demais....uma sensação angunstiante que me fez tremer por não saber o que me esperava ali.

Continua.....